Meu caros coleggas e amiggos,
Não vou fazer qualquer análise precipitada sobre o imenso infortúnio do "barco" que adernou na costa de uma ilhota italiana e que, na sexta-feira 13, teve um desfecho de uma titânica tragédia mediterrânea. Ainda é cedo. Mesmo que os fatos desvelados já mostrem que houve uma possível falha (talvez imprudência) na conduta daqueles que deveriam zelar pelas milhares de vidas à bordo (pode ter sido também negligência ou imperícia ou, até mesmo, as três coisas - tripé da CULPA).
Transcrevo abaixo uma matéria que extraí do site COMUNICAÇÃO & CRISE, do ilustre Professor João José Forni, que expõe com precisão os aspectos mais notáveis desse episódio que chocou o mundo e atingiu famílias brasileiras, inclusive com 17 passageiros cearenses.
Voltarei em breve para examinarmos os aspectos jurídicos da RESPONSABILIDADE.
LEIA
A tragédia é ainda muito recente para uma análise mais detalhada. Mas o acidente com o navio Costa Concordia, no litoral da Itália, na noite de sábado, expôs o que os especialistas em gestão de crises cansam de alertar.
As empresas julgam estar preparadas para acontecimentos negativos, potenciais crises. Mas incorrem em dois graves erros. Não cogitam a possibilidade de que acidentes graves possam acontecer com elas. Julgam-se poderosas, inatingíveis. Minimizam o risco. Segundo: desdenham de prevenção, treinamento e do preparo do pessoal. Resultado: perda de vidas humanas, feridos e sofrimento; arranhão na imagem e prejuízos financeiros.
Das primeiras informações do naufrágio do navio Costa Concordia, pertencente à empresa Costa Cruzeiros, pode-se deduzir a ocorrência de vários erros. Falha do comandante e da tripulação na rota do navio, ao navegar próximo à costa, em rota de risco. E, logo após, uma sucessão de falhas graves na administração do acidente: falta de clareza nos avisos, demora, falta de transparência com o ocorrido, evacuação e socorro confusos dos 4.234 passageiros e tripulantes. Enfim, uma sucessão de erros.
O presidente e CEO da Costa Cruzeiros, Pier Luigi Foschi, atribuiu o acidente com o navio Costa Concordia a um "erro humano" do comandante Francesco Schettino. "A empresa ficará com o capitão e lhe dará toda a assistência necessária, mas temos de reconhecer os fatos e não podemos negar um erro humano", disse o CEO a repórteres, em uma coletiva de imprensa em Gênova, nesta segunda-feira. Foi uma atitude ousada, mesmo antes de qualquer apuração, mas esperada pela falha primária do Comandante, no entendimento de todos. Ele, que estaria em estado de choque, nega ter falhado. Foi preso, acusado de homicídio, e prestará o primeiro depoimento nesta terça-feira.
"A companhia desaprova o comportamento que causou o acidente, ao decidir desviar o navio de sua rota ideal", afirmou Foschi, garantindo que o navio, com mais de 4.000 pessoas a bordo, não tinha qualquer problemas de segurança. “Esses navios são ultrasseguros. Esse é um acontecimento excepcional, que era imprevisível."
Clique abaixo em mais informações para ler mais.
Não vou fazer qualquer análise precipitada sobre o imenso infortúnio do "barco" que adernou na costa de uma ilhota italiana e que, na sexta-feira 13, teve um desfecho de uma titânica tragédia mediterrânea. Ainda é cedo. Mesmo que os fatos desvelados já mostrem que houve uma possível falha (talvez imprudência) na conduta daqueles que deveriam zelar pelas milhares de vidas à bordo (pode ter sido também negligência ou imperícia ou, até mesmo, as três coisas - tripé da CULPA).
Transcrevo abaixo uma matéria que extraí do site COMUNICAÇÃO & CRISE, do ilustre Professor João José Forni, que expõe com precisão os aspectos mais notáveis desse episódio que chocou o mundo e atingiu famílias brasileiras, inclusive com 17 passageiros cearenses.
Voltarei em breve para examinarmos os aspectos jurídicos da RESPONSABILIDADE.
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A tragédia é ainda muito recente para uma análise mais detalhada. Mas o acidente com o navio Costa Concordia, no litoral da Itália, na noite de sábado, expôs o que os especialistas em gestão de crises cansam de alertar.
As empresas julgam estar preparadas para acontecimentos negativos, potenciais crises. Mas incorrem em dois graves erros. Não cogitam a possibilidade de que acidentes graves possam acontecer com elas. Julgam-se poderosas, inatingíveis. Minimizam o risco. Segundo: desdenham de prevenção, treinamento e do preparo do pessoal. Resultado: perda de vidas humanas, feridos e sofrimento; arranhão na imagem e prejuízos financeiros.
Das primeiras informações do naufrágio do navio Costa Concordia, pertencente à empresa Costa Cruzeiros, pode-se deduzir a ocorrência de vários erros. Falha do comandante e da tripulação na rota do navio, ao navegar próximo à costa, em rota de risco. E, logo após, uma sucessão de falhas graves na administração do acidente: falta de clareza nos avisos, demora, falta de transparência com o ocorrido, evacuação e socorro confusos dos 4.234 passageiros e tripulantes. Enfim, uma sucessão de erros.
O presidente e CEO da Costa Cruzeiros, Pier Luigi Foschi, atribuiu o acidente com o navio Costa Concordia a um "erro humano" do comandante Francesco Schettino. "A empresa ficará com o capitão e lhe dará toda a assistência necessária, mas temos de reconhecer os fatos e não podemos negar um erro humano", disse o CEO a repórteres, em uma coletiva de imprensa em Gênova, nesta segunda-feira. Foi uma atitude ousada, mesmo antes de qualquer apuração, mas esperada pela falha primária do Comandante, no entendimento de todos. Ele, que estaria em estado de choque, nega ter falhado. Foi preso, acusado de homicídio, e prestará o primeiro depoimento nesta terça-feira.
"A companhia desaprova o comportamento que causou o acidente, ao decidir desviar o navio de sua rota ideal", afirmou Foschi, garantindo que o navio, com mais de 4.000 pessoas a bordo, não tinha qualquer problemas de segurança. “Esses navios são ultrasseguros. Esse é um acontecimento excepcional, que era imprevisível."
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