quinta-feira, 30 de junho de 2016

PEDALADAS FISCAIS



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PEDALADAS FISCAIS

PEDALADAS FISCAIS
Pedalada Fiscal foi o nome dado à prática ilegal do Tesouro Nacional (cofre do governo federal) de atrasar de forma proposital o repasse de dinheiro para os bancos (públicos e também privados) e para as autarquias prestadoras de serviços públicos necessários, como o INSS, ou seja a Previdência Nacional. É como se os bancos estivessem emprestando dinheiro ao Governo, o que contraria gravemente a Lei (LRF) e responsabiliza o gestor por crime financeiro e é causa de Impeachment.
Fazendo isso, o Governo Federal escondia a dívida e  aparentava que a as contas eram melhores.
Ao deixar de transferir o dinheiro, o governo apresentava todos os meses despesas menores do que elas deveriam ser na prática e, assim, ludibriava o mercado financeiro nacional e internacional e os especialistas em contas públicas, responsáveis pelas análises da situação econômica do país.
As "pedaladas" do Governo foram reveladas pelo jornal O Estado de S. Paulo e Broadcast, o serviço de tempo real da Agência Estado, no primeiro semestre de 2014, mas já tinham começado a ocorrer desde 2013 e continuaram em 2015. A equipe econômica de então (do governo afastado) admitiu que as "pedaladas" existiram e que elas começaram a ser corrigidas. No entanto, a discussão já deixou o campo econômico e foi para o campo político e judicial, pois as "pedaladas" são manobras criminosas que comprometem a responsabilidade fiscal e é um dos principais fundamentos para a Câmara e o Senado terem afastado a chefe do Executivo.
Essas manobras foram confirmadas pelo Tribunal de Contas da União e têm sido objeto de polêmica política que tem permeado o processo de impeachment que ainda depende de julgamento decisivo do Senado Federal, que deverá acontecer apenas em agosto.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

GEL

Meus caros alunos e amiggos,

Em breve,vou fazer um curto post sobre a diferença entre "conta de gestão" e "conta de governo".
Matéria que tem deixado muitas dúvidas neste momento que todos nós brasileiros atravessamos com muita preocupação e expectativa.
Mas, hoje, peço a devida permissão para contar um "causo" em homenagem a uma figura que muito me faz falta e que contribuiu sobremodo para chegar onde cheguei.
É também uma oportunidade para descontrair.

GEL
O pai do meu amigo Bakura e da Maninha, os quais considero irmãos fora dos casamentos, saudoso Dr. Emirton Teófilo Holanda, quem eu chamava de "painho" só para encher o saco, mas, na verdade, considerava-o meu segundo pai, um dia contou para nós, lá no alpendre da casa do sítio deles em Pacoti, uma ocorrência de naipe pré-acadêmico que merece registro.
Chamou a gente para enxugar uma garrafa de "Professor" (Teatcher's). Dizia que era essencial para adquirir uns créditos universitários. Bakura era estudante de Engenharia e eu de Agronomia e Administração (depois foi que eu fiz Direito).
Não era de falar muito, mas, depois de alguns créditos, soltava a língua para nos ensinar, afinal, além de dono de uma clínica de radiologia, era também professor da Faculdade de Medicina.
Aí, começou.
- Alex, no tempo que eu fiz vestibular para ingressar na Faculdade de Medicina tinha prova oral.
O cara tinha que fazer provas escritas e se submeter a uma banca para ser aluno de Medicina.
- Na banca, um dos professores pediu a um candidato que definisse "gel".
O pretendente coçou a cabeça e disse com um jeitão de quem estava muito seguro da resposta.
- Ilustre e distinto Mestre, gel é uma substância pastosa, de cor e cheiro característicos!
O professor, de pronto, rebateu:
- Isso é merda, meu jovem! Estou pedindo para você definir "gel". E, por favor, não diga que é o que seu pai passa na careca dele porque aí nós aqui vamos ter certeza do que tem dentro da sua cabeça cabeluda.

Saudades.