quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

QUAL É A COR DA ROUPA DE PAPAI NOEL?



Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.

Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo.

Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas. É o bom velhinho de barbas brancas e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria para as famílias durante as festas natalinas. Como dizem: Natal sem Papai Noel não é mesma coisa.

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

UM MALFEITO JUSTIFICA OUTRO?


É válido justificar os malfeitos de uma pessoa por conta dos malfeitos de outras pessoas?
Exemplo:
"Ah, eu fiz isso porque todo mundo fez."
Parece uma beleza de argumento. Pode funcionar bem até nos quintos do Inferno de Dante.
Vou dar um exemplo hipotético. Ou seja, uma situação em que é possível cada um de nós viver.
Caso aconteça. (Pode ser que esteja acontecendo)
Para clarificar bem, vamos imaginar os extremos que nós nem sempre admitimos.
Imagine que alguém matou outrem.
A defesa desse alguém que matou argumenta que ele matou mas que não deve ser culpado porque outras pessoas já mataram outros e não foram julgados culpados. Então, como uma pessoa já matou outra, as pessoas podem continuar matando porque já aconteceu antes. Neste caso, qualquer pessoa pode fazer o que quiser, desde que já tenha acontecido antes.
Admitindo isso, estaríamos no paraíso do crime. Um Estado de bandidos.
Assassinos, ladrões, assaltantes, qualquer meliante.  O inferno das pessoas de bem. Aquelas pessoas que trabalham, pagam honestamente seus impostos e que querem viver em paz. Prosperar com seu suor do dia a dia e garantir uma sociedade pacífica onde todos podem conviver não mais está sujeita à ordem comum e ao respeitos às regras aceitas por todos.
Vamos agora, exercitar a nossa inteligência em relação à Política.
O agente político atual que pratica um crime contra o povo brasileiro e foi condenado, depois de provado e julgado, deve ser inocentado porque outros políticos fizeram a mesma coisa?
Perceba a questão. Entenda bem. Isso é crucial.
Esta é a pergunta que devemos responder hoje.
Devemos aceitar esse tipo de defesa?
"Ah, todos fazem isso, por que eu não posso?"
Está em jogo o cerne da sociedade brasileira. A moral.
Nós todos, brasileiros, devemos responder uma simples questão.
Vamos continuar aceitando isso?
É um momento de ruptura entre o quê há ou havia e o futuro de uma nação ávida por justiça.
É aceitável que um grupo que está no poder faça o "diabo" pra se manter no poder?
Mesmo sacrificando todo o esforço de toda uma geração (mais de vinte anos) dizendo que as coisas estão melhorando ou vão melhorar.

Este é o miolo do pensamento que devemos fazer agora. Neste exato momento.


Uma questão só em uma só palavra.
Aceitamos?




quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A HISTÓRIA NÃO SE REPETE ?

A HISTÓRIA NUNCA SE REPETE

É uma assertiva histórica.
Mas, é mesmo?
Fiz uma rebusca e olhei para o deprimente impeachment do Collor.
O sentimento de quem viveu aqueles dias com atenção e agora está vivendo o momento atual também com a mesma atenção, de forma imparcial, é que a história está se repetindo. Até mesmo os números são parecidos. Comparem as votações.
As reações e declarações também são parecidas. Basta ver o que elle disse e o que ella está dizendo.
As circunstâncias são bem diferentes, é verdade. Parece que o quê levou o Collor ao impeachment é pinto diante do que move a vontade dos dias de hoje. Principalmente porque durante duas décadas as coisas iam bem. Estavam. Não estão mais e tudo indica que ainda, infelizmente, vai piorar.
Lamentável.
Tem gente que diz que a culpa não é della. Melhor mesmo é dizer que a culpa não é só della.
O descalabro começou antes. Ironicamente, 13 anos atrás.
Agora, estão querendo baldear o nosso quengo com sofismas. Dizendo que a governanta não cometeu crimes.
Aqui, cabe fazer a diferença entre crime comum e crime de responsabilidade.
Primeiro, o crime de responsabilidade só pode ser cometido por um governante que descumpre preceitos constitucionais graves que levam à ingovernabilidade. Fato comprovado.
Segundo, esse crime é julgado pelo parlamento. Tem preponderante viés político, enquanto o crime
comum é julgado no âmbito do Poder Judiciário e tem por base a codmprovação dos fatos no exame
de provas incontestes que garantem a culpa do réu.


Preponderantemente judicial e longe da influência política.
Terceiro, o crime comum afeta e comove a sociedade. Pode até causar revolta. Mas, o crime de  responsabildade afeta a todos na parte mais sensível. O bolso. Revolta pela calamidade geral e
levanta o povo todo. Nos dias de hoje, estamos falando de dois terços da população. Comprovadamente.
Estamos, pois, face a um risco de ruptura social. Grave.
Não vou fazer juízo de valor, mas, devo dizer, como cidadão comum, que os indícios apontados até agora pesam muito e devem ser levados na devida consideração não só pelos parlamentares (julgadores) mas por todos nós.
Por fim, ainda devo deixar bem claro que o impeachment não é golpe. Isso é falácia!
É instrumento democrático previsto na Constituição e quem hoje está no poder se valeu dele várias
vezes, inclusive derrubando um presidente que, ironicamente, é senador e está ao lado delles.
Aliás, diga-se de passagem, que essa mesma falácia o próprio Fernando Collor tentou imiscuir na cabeça do povo brasileiro para não cair.
Não deu certo.

P.S.: a palavra da lingua inglesa "impeachment" não tem tradução na lingua portuguesa; o significado mais próximo, segundo pesquisei nos dicionários da lingua inglesa, é "imputação"; ou seja, é quando um governante irresponsável é imputado de uma ação muito grave e tem forte desaprovação popular (mesmo eleito pela maioria); processado por ter sido imputado de tanto, ele pode ser afastado do cargo: e aí, sim, ele fica impedido de governar; na verdade, é afastado dos seus direitos políticos: os gregos antigos, antes de Cristo, já faziam isso por votação em praça pública (no grego "agora") quando escreviam em casca de ostras se o governante deveria ou não ser desterrado; daí a palavra "ostracismo".


domingo, 10 de maio de 2015

O AJUSTE DO DESAJUSTE (FISCAL)


Meus amiggos e coleggas,

Primeiro, quero pedir desculpas pela longa ausência. Não vou oferecer e, muito menos ofertar, desculpas esfarrapadas.
Apenas rogo vênia.
Mesmo depois de tanto tempo, trago um tema atual, o tal de ajuste fiscal..
Evito o debate político e o viés ideológico. Não porque inaceitável, ao contrário, nós todos cidadãoa devemos debater diariamente aquilo o quê é ou não é bom para todos.
Neste post, entretanto, contornarei a feição política em favor do proveito do Direito Administrativo do dia a dia. O cotidiano.
Na verdade, a coisa é bem simples. É o quê nós fazemos cotidianamente em casa. Gastar menos do que temos, gerando poupança.
Só que o governo quando gasta mais do que tem, ou seja é perdulário. afeta a economia do país e prejudica todos nós. Lembrando bem, o dinheiro não é das pessoas que governam. É nosso. Quem governa, eleito por nós, administra recursos públicos!!!
Dinheiro nosso,  dinheiro do povo brasileiro. Dinheiro de cada um de nós.
Quando o governante desgoverna, mandando gastar mais do que o Tesouro tem, gera um desequilíbrio. Um desajuste.
É fiscal porque o dinheiro que entra no tesouro público é fruto da arrecadação do Fisco (aquele povo altamente competente que cobra o imposto de renda, o imposto sobre as transações comerciais (ICMS), o imposto sobre serviços (ISS) e muitos outros que nós nem damos conta. Ou seja, resultado daquilo que o Estado faz muito bem, cobrar tributos (os impostos, as taxas e as chamadas contribuições).
Veja bem, não estamos falando aqui exclusivamente dos impostos. É preciso entender que imposto é parte dos tributos. Não é matéria nossa,(meramente administrativa) mas a chamada carga tributária é o peso de tudo aquilo que o Estado tira do cidadão e o governante desperdiça com favores eleitoreiros para ficar no governo.
Um exemplo que dói diretamente no nosso bolso no dia a dia, cotidianamente, são as taxas.
Sem esquecer que nós pagamos as tarifas, que são os preços cobrados pelos privados (particulares) que prestam serviços  ao público por concessão do governo (diga-se Estado).
 a concessão se serviços ao público deve ser, inevitavelmente denominada de privatização.
É o privado substituindo  o público. Portanto, uma privatização, como é o caso exemplar dos transportes. Ônibus, trem, avião e navios. Não esqueça que qualquer seviço prestado a nós mediante tarifa (o preço da passagem ou da ligação telefônica) tem imposto embutido.
Tanto o usuário (cada um de nós) quanto o prestador de serviço (empresário, dono, ou uma pessoa) paga ao Estado uma parte para fazer as ruas, estradas e todo o resto.
A chamada infraestrutura que é essencial para o crescimento do país e de todos nós, brasileiros que tanto tributos pagamos e esperamos uma resposta (contrapartida) dos nossos governantes.
Esses recursos, dinheiros arrecadados e cobrados em qualquer coisa, entram no caixa. O Tesouro.
É para onde vai o trabalho de cada um dos 200 milhões de brasileiros. É também daí que os governantes tiram. Portanto, quando acontece o que está sendo comprovado, eles estão tirando de cada um de nós sem oferecer o serviço que deveria.
Isso mesmo! Já que o STF comprovou que houve e continua havendo uma grande roubalheira, nós somos os grandes otários. É como se fôssemos  assaltados a toda hora, melhor, a todo instante.
Pior, estão tirando das nossas crianças a educação, saúde e todos os mais primários serviços que o Estado deveria entregar à todos nós que o sustentamos.
O ajuste das contas públicas, quando o governo gasta mais do que o que tira de nós, provoca o tal de ajuste fiscal.. Ou seja, os nossos governantes têm que gastar menos do que entra no Tesouro Nacional. Onde, claro, está o nosso dinheiro, independentemente de qual partido esteja no governol
Agora, adivinhe quem vai pagar.