quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE










Foto da autora do artigo:
Cosma Catunda Borges Martins






O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
Cosma Catunda Borges Martins
Aluna do 9º semestre do Curso de Direito da Unifor



RESUMO
Com base na análise da jurisprudência, observa-se a importância da aplicação dos princípios, notadamente do princípio da “Proporcionalidade ou Razoabilidade”, considerando que o ordenamento jurídico é formado por normas, regras e princípios, para o entendimento do magistrado dentro do sistema legal. Nesse sentido, os princípios são fundamentos que servem para manter a sua unidade, estimulam a  sua consciência e permitem a análise do método de interpretação histórico-evolutivo, através da troca de valores na busca incansável pela justiça.
Dentre os princípios, apresento o principio da “Proporcionalidade ou Razoabilidade” como o mais importante principio da Justiça. Sobretudo porque esse princípio fornece estrutura material objetiva e procedimentos de flexibilidade para a concretização do devido processo legal. Logo, a interpretação passa a ser uma atividade não só de aplicação, mas também de criação de uma norma, diante de um caso concreto e à luz do ordenamento jurídico. A necessidade do princípio da Proporcionalidade stricto sensu identifica então a convivência no método de interpretação da hermenêutica, fazendo uma ponderação da teoria da argumentação como técnica instrumental para o desafio subjetivo da aplicação do Direito.

Palavras-chave: hermenêutica, aplicação, interpretação, princípios, proporcionalidade.

INTRODUÇÃO
Considerando os diversos fatores e aspectos que estruturam a aplicação dos princípios de interpretação diante de uma colisão de Direitos Fundamentais, o princípio da proporcionalidade soluciona o conflito através de sua integração e aplicação ao do caso concreto.
O presente trabalho pretende, de maneira exploratória e investigativa, observar a importância do princípio da proporcionalidade face de um confronto de Direitos, demonstrando assim que esse princípio dá unidade à Constituição, oferecendo suporte ao Estado Democrático de Direito.
Busca-se também um instrumento facilitador que contribua para as decisões dos magistrados, diante da colisão de princípios e normas,  reunindo indicadores como os subprincípios: a) adequação ou pertinência, b) necessidade ou exigibilidade, c) proporcionalidade stricto sensu, como fontes indicadoras para a aplicação na jurisprudência, sendo acima de tudo uma decisão pautada com a mais alta relevância, ponderando direitos ou bens jurídicos que estão em jogo, conforme suas regras, o peso, o valor, que possam conferir uma decisão mais justa ao caso concreto, aquela que melhor se adequa e, sob todos os pontos de vista, relevantes.
OBJETIVO

Analisar a jurisprudência produzida pelos magistrados,  diante de conflitos de Princípios Constitucionais, aplicando-se o principio da “Proporcionalidade ou Razoabilidade” para possibilitar um condão de controlar a observância da finalidade da lei que pressupõe uma perfeita harmonia entre os meios e os fins, entre o objeto e o resultado do ato jurídico.

METODOLOGIA
O levantamento de dados utilizados pela presente pesquisa se fundamentará  na base de dados por meio de análise e pesquisa bibliográfica. Segundo Marconi e Lakatos(1991), o objetivo da pesquisa bibliográfica é aproximar o autor da pesquisa, com os conhecimentos que foram escritos sobre um assunto específico.
Após a juntada do material bibliográfico a pesquisa será desenvolvida, seguindo a direção para a solução de problemas específicos, envolvendo verdades e interesses reais e pesquisa qualitativa, pois não deverá ser trazida em números, não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas.
Além de qualitativa, a pesquisa tem a proposta de ser exploratória, estabelecendo relações entre as determinadas decisões dos Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em vista da oposição de Direitos Fundamentais evidentes.
CLIQUE ABAIXO EM Mais informação PARA LER A ÍNTEGRA DO ARTIGO 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

ORIGEM DA PALAVRA


Coleggas,
Como está bem dito abaixo, estamos todos ligados e logados às palavras.
Custa muito pouco verificar e confirmar a origem das palavras.
Por isso, sugiro este site. Postei as palavras de abertura do site e o link.
Aproveite bem. Uma palavra, basta!

Para acessar o site, clique no link abaixo 👇
👉  http://origemdapalavra.com.br/site/



Estamos todos, a esta altura da História, razoavelmente habituados à Teoria da Evolução no que se refere aos seres vivos. No entanto, habitualmente não pensamos que as palavras que usamos todos os dias se comportam como seres vivos.
Mas a verdade é que elas obedecem a ciclos evolucionários: nascem, se desenvolvem, têm um apogeu e muitas vezes morrem, caindo em desuso ou desaparecendo – às vezes juntamente com o idioma inteiro.
Ao longo da sua vida, muitas vezes o seu sentido se altera profundamente. O mesmo pode acontecer com a sua forma. Alguém poderia desconfiar que o Inglês quick – “rápido”, hoje em dia – tem uma origem comum com o Latim vivus, que originou a nossa palavra "vivo"?
Os estudos atualmente apontam para a origem comum do ser humano. Era de esperar, portanto, que um estudo regressivo dos idiomas comprovasse que as diversas línguas hoje faladas apresentam pontos em comum.
Dada a falta de registros históricos, seja por terem sido destruídos, seja por ainda não existir uma escrita na época, estamos impossibilitados de realizar descobertas que se comparem ao que a Arqueologia moderna vem obtendo recentemente.
Mas podemos, isso sim, descobrir muitos dos passos dados pelas palavras que usamos com tanta facilidade no nosso dia a dia, alguns com uns poucos milhares de anos de idade.
O estudo da origem das palavras, a Etimologia (do Grego ethymon, “verdade”) é uma atividade fascinante. Fascínio que não deixa de acarretar alguns perigos, no entanto.
Lidar com Etimologia tem um sério potencial aditivo. Uma vez instalado o vício, não há tratamento possível: a vítima se torna ansiosa por saber mais e mais da origem das palavras, tornando-se uma devoradora de dicionários e livros sobre o assunto.
Só sossega quando está a pesquisar alguma coisa abstrusa; fica feliz como rato no queijo quando descobre uma informação especialmente interessante.
Existe até um teste para ver se a pessoa tem tendência a se viciar em Etimologia. Basta dar a ela um dicionário etimológico, pedir que ela procure uma palavra qualquer e observar.